Eu venci. Venci as 560 páginas da edição preferida de Neil Gaiman para Deuses americanos. Nem quero entrar aqui na discussão “este é ou não um bom livro”, pois não há dúvidas de que seja. Nem nos meus devaneios mais pirados me vejo escrevendo algo tão cheio de personagens e com tantas referências. Minha questão aqui é outra: as duas lições que esta versão de Deuses americanos deixaram para mim.
Lição número 1: eu, definitivamente, não me sinto atraída por temas mitológicos. Você pode me julgar, me chamar de louca, se tornar um hater. Mas isso é um fato que, finalmente, eu aceitei.
Lição número 2: farei o máximo esforço para nunca mais cair no atrativo “edição preferida do autor” – que, na verdade, está mais para uma edição sem edição. Em Deuses americanos, isso é facilmente visto nas passagens eternas sem que nada aconteça, aquelas que mereciam o magnífico trabalho de um editor. As mãos de corte e ajuste de alguém que não seja o autor são mais do que necessárias para uma boa história.
Você ama Neil Gaiman e mitologia? Vá em frente e divirta-se nas eternas 560 páginas desta edição preferida do autor . Caso contrário, procure outra coisa para ler e poupe dias e dias de dedicação a Deuses americanos.
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